É dia de rock, bebê! 🎸
Jessie J é a atração principal do Palco Sunset. O show será transmitido ao vivo na TV e na internet às 21:15. Confira abaixo as opções de onde assistir e participe com a hashtag #JessieJnoRockinRio ✌🏼
O Multishow vai transmitir ao vivo todos os shows do Palco Sunset durante o festival, a partir das 15h. O canal pode ser encontrado nas seguintes operadoras:
Para quem não tem TV por assinatura, a Globo vai mostrar alguns dos melhores momentos dos shows na madrugada, após o Domingo Maior (por volta da 0h40).
Quem for assinante dos canais citados acima também poderá acompanhar tudo através dos apps Multishow Play que exibirá a mesma programação da TV. No Globoplay será possível acompanhar o mesmo conteúdo que for ao ar à noite na Globo.
Obs: A live streaming só será liberada às 21:10!
Opção de link 1: Clique aqui
Opção de link 2: clique aqui.
Depois de parte de sua equipe ter chegado ao Brasil dias atrás, agora é a vez de Jessie J desembarcar em terras brasileiras.
A cantora chegou pelo aeroporto de Guarulhos e fará em São Paulo, já nesta sexta-feira (27), o primeiro de dois de seus shows em nosso país. O outro, é claro, será no Rock in Rio, no próximo domingo (29), no Palco Sunset do festival.
A chegada de Jessie J ao Brasil foi bem discreta e há poucos registros, ela e veio também acompanhada do namorado, o ator Channing Tatum.
Ela tá com o Channing Tatum. 🥰 #JessieJnoBrasil pic.twitter.com/5PydzdNW3Z
— Acesso Jessie J 🌹 (@acessojessiej) September 27, 2019
Com shows marcados no Brasil em setembro, onde ela canta em São Paulo, no dia 27. no Espaço das Américas; e no Rock in Rio, no dia 29/9, a britânica Jessie J, 31, diz que há algo comum entre as duas apresentações. “O que posso garantir é individualidade”, fala a artista, em entrevista ao Destak. Dá para perceber isso quando se analisa sua carreira. Com um repertório que fala sobre diversidade e inclusão, com músicas como “Queen”, presente em “R.O.S.E”, lançado em 2018, Jessie aplica esse conceito em sua trajetória e se envolve em projetos que resgatam exatamente esse aspecto. Durante a conversa, ela conta como sua mãe serviu de inspiração para o disco, fala sobre a ideia de manter suas canções como coisas pessoais e ainda assim atingir o grande público, e sobre se manter confiante na indústria da música.
Entre ‘R.O.S.E’ e ‘Sweet Talker’, que saiu em 2014, você tirou umas férias de 4 anos, quando se envolveu em vários projetos diferentes. Por que sentiu a necessidade dessa pausa?
Acho que principalmente porque não estava me sentindo inspirada. Para conseguir compor alguma coisa, tive que buscar referências em lugares diferentes, e acho que esse é um processo perfeitamente normal: dar alguns passos para trás e recarregar as energias. Acontece que era exatamente isso que eu precisava falar. Por um longo tempo em minha carreira eu só pensava em turnês e deixar o meu próximo disco pronto. Era um desafio, e precisava me afastar disso.
Você já fez músicas que abordam assuntos pertinentes, como ‘Price Tag’. ‘Queen’, por exemplo, fala sobre os padrões de beleza que a sociedade impõe às mulheres. Como nascem essas composições?
A maioria das vezes que escrevo músicas como ‘Queen’ a inspiração vem dos eventos do mundo mesmo, da vida. Essa é a maior fonte de inspiração, com certeza. Eu sinto que o jeito com que as pessoas vêem os padrões de beleza tem mudado aos poucos. Parece que agora você não necessariamente precisa estar encaixada em certo padrão, algo que em si mudou muito durante os anos. O sentimento mais comum do mundo é aquele que faz com que as pessoas não se sintam autosuficientes, e poder cantar algo que qualquer pessoa consiga cantar, independente de quem ela seja, ou de onde ela venha, é muito importante. Amor próprio é fundamental.
‘R.O.S.E’ [adaptação do nome da mãe da cantora] também faz uma espécie de homenagem para sua mãe, ao mesmo tempo que fala sobre empoderamento. É justo dizer que os dois aspectos estão ligados?
Claro. Meus pais são responsáveis por grande parte da pessoa que eu me tornei, e essa conexão, na hora de finalizar o álbum, meio que chegou de forma natural. Eu falo bastante sobre essa importância que eles tiveram em minha vida, principalmente minha mãe. Mas também acho que o disco fala bastante sobre essa idade entre os 25 e 30 anos, e todas as mudanças que essa época tem. Para mim, essa época significou me esconder, foi muito introspectivo. É por isso que hoje é fundamental que eu consiga manter minha música o mais pessoal possível e, no processo, fazer com que as pessoas consigam se apoiar nela.
Você escreveu grande quantidade de músicas para vários artistas diferentes antes de atingir o topo com ‘Price Tag’. Mas o tempo passou. Você se sente mais segura agora?
Nessa indústria, você nunca vai estar no topo sempre, e tem que apenas seguir o fluxo. É por isso que não existe muito espaço para insegurança. Eu ainda me considero sortuda pelo tempo que estou ativa nesse cenário, e isso me ajuda a ficar calma na hora de pensar no futuro e no que pode acontecer com minha carreira.
Você está envolvida em vários projetos, no momento. Não só lançou ‘R.O.S.E’ como integra o juri do programa “The Voice Kids” [a versão britânica]. É difícil o processo de balancear os dois aspectos?
É importante para mim conseguir misturar as coisas porque a indústria da música é muito vasta, e quanto mais você estuda, mais cresce, seja pelas experiências ou pelo lado técnico mesmo. Com “The Voice”, por exemplo, eu tenho a oportunidade de repassar meus conhecimentos. Gravar e brincar com esses aspectos é sempre divertido.
Jessie J não quer mais dançar sem ter vontade. A cantora britânica aproveitou boa parte da entrevista ao G1 para desabafar sobre “períodos difíceis” e “momentos ruins”. Ela passou por problemas de saúde mental e insatisfação profissional.
A volta ao Brasil neste mês para shows no Rock in Rio e em São Paulo, será em uma nova fase. Segundo ela, mais livre e feliz. No ano passado, dois acontecimentos mudaram os rumos da carreira:
Jessie relembra o show no festival em 2013 e fala sobre o repertório diferente dos anteriores da turnê atual, “com mais músicas antigas”.
Após o sucesso na TV chinesa, ela diz que toparia fazer parte de algo parecido no Brasil. “Adoraria participar do ‘The Voice’ ou talvez ser uma técnica convidada”.
G1 – Você cantou no Rock in Rio, no Brasil, há seis anos. Eu estava lá e foi bem divertido. Como foi a experiência para você?
Jessie J – É até difícil explicar o quão incrível foi aquela noite. Eu curti cada minuto. Os fãs que eu tenho no Brasil são tão… dedicados, apaixonados. E eu fiz uma promessa a eles de voltar ao Brasil o mais rápido possível. Acabou demorando mais tempo do que pensei, mas fiquei cobrando do meu empresário, dizendo “eu tenho que voltar, eu tenho que voltar”.
G1 – Lembro do Rock in Rio Lisboa, pude te ver lá, mas em um palco menor. No Rio, você cantou no palco maior e volta em um palco mais intimista, que talvez até tenha mais a ver a nova fase da sua carreira. Como é isso para você?
Jessie J – Eu não me importo com esse tipo de coisa. Eu só penso que estarei lá com minha banda, e me sentindo agradecida pela chance de estar de volta ao Brasil. O Rock in Rio é um dos meus festivais favoritos e o show no Rio é um dos meus favoritos de todos os tempos. Não será só mais um show para mim, nem sei explicar. Sabe quando você sonha com algo e você joga pro universo e diz: “Eu quero que isso aconteça”? Vai ser demais.
G1 – Como pretende misturar músicas novas e hits?
Jessie J – Eu terminei minha turnê mundial com uns 48, 49 shows. Foi meio difícil juntar músicas como “Bang, bang” e “Price tag” com outras como “Not my ex”. Eu só procuro saber quais músicas meus fãs querem ouvir. Será um show um pouco diferente dos da turnê, com mais músicas antigas. E eu estou empolgada, cara.
G1 – Falando da sua carreira agora: você foi a primeira popstar de fora da China a vencer um programa de calouros da TV chinesa. Por que aceitou esse desafio?
Jessie J – Hmmm… Por que adoro um desafio. E eu adoro evoluir, adoro aprender. Eu nunca na minha vida quero ficar encostada, pensando que já tenho o sucesso o suficiente para me arriscar. Eu fui convidada algumas vezes e de uma hora pra outra eu pensei: “Ok, vamos nessa”.
Eu queria me desafiar como performer e cantora. Queria ter a experiência de viver uma cultura diferente, porque em turnês você fica poucos dias e não tem tempo de viver o país que você está.Queria fazer o mesmo no Brasil, saber de tudo da cultura local. Eu amo aprender sobre a cultura de onde estou.
“Se eu não estivesse no programa, sequer saberiam que ele existia. Eu sinto que ajudei a diminuir a distância entre a China e os outros países. Até porque lá não tem Instagram, Twitter, gravadoras… É difícil abrir uma porta para que conheçam a música chinesa.”
G1 – Tendo gostado tanto, tenho que perguntar: você participaria de um programa parecido no Brasil como técnica ou caloura?
Jessie J – Depende da proposta. Eu amo o Brasil, mas claro que eu adoraria participar do “The Voice” ou talvez ser uma técnica convidada. Mas quem sabe, cara, o futuro é cheio de possibilidades, né?
G1 – Você já disse que costumava escrever e cantar mais músicas inspiradas em cantoras como Lauryn Hill e Whitney Houston, quando tinha 17 anos. E então passou para músicas mais radiofônicas, dançantes… E agora diz estar de volta aos sons da sua adolescência, cantando mais ‘músicas que gostaria realmente de ouvir’. Como foi esse caminho até aqui?
Jessie J – Eu sou uma pessoa que tenta viver o momento. Cada parte da minha vida me fez chegar até aqui. E eu me diverti, sabe? [Risos] Não é tão fácil estar nessa indústria, mas eu tenho um time excelente comigo. Eu tento todos os dias acordar com um sorriso no meu rosto.
“Eu tento cuidar do meu corpo e da minha mente. Claro que tem dias que gostaria de ter um emprego normal, de poder me dar ao luxo de ter um dia ruim e não ser uma pessoa pública. É difícil me dar um momento assim, porque não quero decepcionar as pessoas.”
Mas sou agradecida por poder viver da música e ter passado por períodos difíceis, mas tirando algo positivo disso. Não deixei que esses momentos ruins me dominassem. Hoje, eu me sinto mais livre para botar tudo o que sinto na minha música.
Eu estou em uma posição mais segura, mais feliz do que há uns anos. Você pode ouvir isso no meu álbum mais recente. Eu me sinto animada por fazer algo real. Às vezes, ainda tem como ser honesta, né? [Risos]
G1 – Legal ouvir isso. Mas voltando à parte irritante… Você ainda ouve piadas com ‘Price Tag’ [maior hit da carreira] citando os versos? Tem gente que disse que sua ida para a China foi apenas ‘about the money, money, money’ [refrão da música]?
Jessie J – Ah sim… Mas essa música eu escrevi com outro sentido. Quando eu disse que “não era só pelo dinheiro” foi no sentido de que queria continuar minha carreira sem me vender. Nada que tenha feito ou que escrevi foi falso, eu escrevo sempre direto do meu coração. E eu não vejo a hora de cantar “Price tag” no Rock in Rio.
G1 – Embora goste das suas músicas, como essa, a primeira vez que ouvi seu nome foi por você ser a compositora de ‘Party in the USA’ [cantada por Miley Cyrus]. Ela é tão boa e fez tanto sucesso… Você se arrependeu de ter dado para ela?
Jessie J – Não… As pessoas falam isso para mim agora, porque eu fiz sucesso como Jessie J. Mas quando eu dei a ela essa música ninguém sabia quem eu era. Ninguém conhecia minha música. Então, não tem como me arrepender de uma situação que não tem o mesmo sentido do de hoje.
Miley fez com que aquela música se tornasse um hit. Não seria um hit sem ela. E eu serei agradecida pra sempre por ela ter me ajudado a conseguir uma chance na música, por meio desse sucesso.
G1 – Você já foi jurada e concorrente em programas de calouros. Como é cada função?
Jessie J – A experiência é diferente, mas gosto dos dois tipos de conhecimentos. Quando eu era técnica, tentava ser a melhor que poderia ser.
É importante para mim sempre ter certeza de que estou ajudando a desenvolver o talento daquelas crianças [do “The Voice Kids” britânico]. Eu tenho que manter a razão, a técnica, a emoção… Não é uma questão ali de fama, de ego… Não é isso que eu quero para mim.
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